Há quatro meses foi inaugurado o Tribunal de Justiça Arbitral do bairro Alphaville e Região, na alameda Mamoré. A equipe de profissionais atuantes é composta por Simone Lucchesi, presidente do Tribunal, Antônio Romão Ferreira, juiz, e por Vera Lúcia Mikevis Sobreira, procuradora.
De acordo com a Vera, eles escolheram Alphaville porque, até então, o bairro não possuía nenhum tribunal arbitral. “Alphaville é um bairro importantíssimo, que concentra as maiores empresas e indústrias, além dos condomínios. Mas, apesar de estarmos instalados no bairro, não nos restringimos ao local ou às corporações daqui. Atendemos pessoas físicas e jurídicas em todos os estados dentro e fora do Brasil”, informa.
Comum na Europa e em outros continentes, os tribunais arbitrais têm como finalidade principal mediar as ações, conciliar as partes envolvidas nas questões e finalmente julgar, caso não haja acordo. A diferença entre esses tribunais, que são particulares, e os estaduais, é o tempo de solução dos casos. “Aqui, processos que levariam anos para ser concluídos, podem ser finalizados com o acordo entre as partes. Temos um judiciário lento, emperrado, no qual as ações tramitam com muita lentidão, o que prejudica sobremaneira quem abriu o processo. Já no tribunal arbitral, onde as partes escolhem o juiz arbitral especialista, a solução do problema demora em média seis meses, ou menos. Se houver perícia envolvida, o tempo é um pouco maior”, esclarece.
Para as questões solucionadas no tribunal arbitral não cabe recursos. Sendo esse um dos motivos da agilidade do julgamento das ações. “Decidimos aqui e solucionamos 99,9% dos casos”, afirma.
A cobrança dos serviços segue uma tabela de preços. “Cobramos após avaliar as questões do processo, garantindo idoneidade, capacidade, competência e qualidade profissionais dos profissionais envolvidos. Muitas vezes, as pessoas que nos procuram, acabam migrando para o Tribunal de Justiça Estadual ou para os cartórios de notas, acreditando que pagarão menos pelos honorários.
Entretanto, a demora no atendimento, as muitas taxas cobradas pelos serviços e os erros cometidos na montagem das ações acabam até por triplicar o valor que a pessoa pagaria inicialmente”, explica Vera.
O juiz arbitral Ferreira diz ter se surpreendido com a procura pelo Tribunal Arbitral em Alphaville. “Desde que abrimos, muitas empresas já nos contrataram. Há um interesse muito grande em solucionar conflitos o mais rápido possível, sem entraves.”
O Tribunal de Justiça Arbitral de Alphaville atende a todas as pessoas maiores e capazes e atua em casos de direito patrimonial, entre os quais contratos de trabalho, atualmente em dissídios coletivos, inventários, compra e venda de bens duráveis, prestação de serviços, contratos sociais e estatutos, seguros e planos de saúde, entre outros, além de cobrança de honorários de profissionais liberais, descumprimento de obrigações previamente estabelecidas, terceirização etc.
Serviço
Tribunal de Justiça Arbitral de Alphaville
Alameda Mamoré, 911, conjunto 1007
Telefone: 4193-1933
Mais informações podem ser obtidas através do site:
tribjusarbalpha.com.br
Fonte: Folha de Alphaville