Surto de virose preocupa Alphaville

Dor no corpo, febre, tosse, insuficiência respiratória, coriza e congestão nasal são alguns dos sintomas gerados por uma virose que afetou moradores da região. Há um aumento significativo no número de pacientes em Alphaville infectados pelo vírus e médicos alertam as pessoas para evitarem os prontos socorros quando o caso não for considerado grave.

Segundo o médico Marcelo Hisato Huwakino, que atende na unidade Albert Einstein em Alphaville, há mais pacientes com virose buscando atendimento no local. “Responde pelo aumento no número de atendimentos sazonais a exemplo do que ocorre na maior parte dos departamentos de emergência”, conta o médico.

Já os profissionais do Amil Resgate do Bairro de Alphaville observaram que houve um aumento de 57% nos atendimentos apenas na mudança de estação – em sua maioria, quadros respiratórios virais.

Os sintomas da virose podem ser diversos. Eles variam de acordo com o local onde os vírus gostam de atacar, a agressividade do vírus e, principalmente, a imunidade do paciente. “Quadros alérgicos associados são frequentes, como rinite, por exemplo, cursando com tosse, coriza, congestão nasal, lacrimejamento, febre baixa, dores pelo corpo e garganta, espirros, assim como mal estar geral”, explica o doutor Marino  Guerriero, gerente médico do Amil Resgate Saúde no bairro de Alphaville.





Os profissionais da saúde que atuam no Einstein e Amil Resgate de Alphaville concordam quando o assunto é a prevenção e o combate do vírus. Ambos salientam a importância de uma alimentação saudável, noites bem dormidas, prática de exercícios físicos e hidratação. “O quadro quando já instalado deve ser conduzido com medicações sintomáticas, ou seja, analgésicos para dor, antitérmicos para febre, associados sempre a repouso e hidratação adequada do organismo”, acrescenta  Marino.

O médico Marcelo Huwakino também acredita que ser positivo e otimista, mesmo diante às situações pessoais delicadas, pode ajudar a manter boa imunidade física.

Lugares aglomerados podem ajudar na ploriferação do vírus, por isso é muito importante evitar estes locaos e manter uma boa higienização nas mãos.

Ir ao pronto socorro sem necessidade pode deixar a pessoa vulnerável a contaminação do vírus. “Cada médico tem direito a sua opinião. Aqueles que defendem o fato de que as pessoas devem evitar os prontos socorros quando o caso não é grave têm excelentes argumentos como, se a doença é autolimitada, para que se arriscar a uma contaminação por algo mais severo? Afinal, a maior parte dos atendimentos corresponde ao resfriado comum”,  acrescenta Huwakino sobre evitar a ida ao pronto atendimento.

O doutor Marino, do Amil Resgate, ainda explica que a transmissão das viroses respiratórias ocorrem por aglomeração de pessoas em ambientes fechados e associado a mudanças bruscas de temperatura, o que vem ocorrendo no início e final dos dias atualmente. Por isso, é bom, antes de ir a um pronto atendimento, ver com o médico da família se existe realmente esta necessidade.

Fonte: Folha de Alphaville





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